9 negócios para ganhar dinheiro na crise

O ano de 2015 foi ruim, 2016 foi desafiador e 2017 não tem perspectivas de grande avanço nos negócios. Ainda assim, há como ganhar dinheiro na crise. Vamos descobrir quais são as melhores oportunidades à sua espera?

A crise ainda não passou

É verdade que o pior da crise talvez já tenha passado, mas isso não significa que o país tenha voltado à estabilidade. O índice de desemprego segue em alta, a inflação tem previsão para fechar o ano não muito menor que 2016 e o nosso Produto Interno Bruto (PIB) deve ficar estagnado.

Diante de tudo isso, a perspectiva é de fraco crescimento até dezembro, conforme indica o relatório Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2017, divulgado pela Organização da Nações Unidas (ONU) em janeiro.

A ONU prevê que, depois de uma queda de 3,2% no ano passado, a economia brasileira volte a crescer, ainda que de forma modesta: 0,6%. Já para 2018, o cenário melhora, mas deve ficar longe do ideal, com avanço projetado de 1,6%. Segundo a organização, essa retomada lenta é reflexo de “uma das mais profundas recessões” que o Brasil viveu nos últimos dois anos.

Obviamente, a crise tumultua o ambiente de negócios no país, atrasa investimentos e dificulta o acesso ao crédito, entre outras consequências. Mas isso não significa que não haja como fazer dela uma oportunidade, como veremos a seguir.

Como ganhar dinheiro na crise: 9 dicas

Uma boa dica para encontrar as melhores oportunidades de empreender em 2017 é conferir o estudo conduzido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Como já é tradição, a entidade apontou os negócios promissores para este ano. Desta vez, a sugestão é abrir uma empresa no ramo da alimentação, vestuário ou conserto.

No entendimento do Sebrae, que realizou a pesquisa com base no perfil de novas empresas em anos anteriores e no comportamento da economia nacional, o momento privilegia negócios que atendem às necessidades básicas, que oferecem serviços de reparação e que permitem a redução de custos operacionais para outras empresas.

1. Alimentos e bebidas

Mesmo em tempo de crise, ninguém deixe de se alimentar, não é mesmo? O Sebrae lembra que as pessoas podem fazer ajustes no cardápio, buscar alternativas mais baratas, mas o consumo permanece. A entidade lista algumas das opções de negócios promissores nessa área.

  • Comércio de alimentos e bebidas
  • Representação comercial
  • Preparação de alimentos
  • Comida preparada
  • Restaurantes populares
  • Lanchonetes
  • Produtos de panificação
  • Laticínios
  • Doces
  • Refeições.

2. Vestuário

Da mesma forma que na alimentação, as pessoas não deixam de consumir roupas e acessórios. Além de representar uma necessidade, dada as mudanças de estação, tem ainda o componente estético: o brasileiro gosta de se vestir bem. Uma prova disso é que o Sebrae indicou esse tipo de negócio entre aqueles de maior taxa de natalidade em 2016.

  • Confecção
  • Comércio de vestuário e acessórios do vestuário
  • Comércio de bijuterias.

3. Serviços de saúde

Por mais que o brasileiro tenha feito ajustes no orçamento e reduzido os gastos ao máximo, fica difícil poupar quando é a saúde que está em jogo. Esse fato, por si só, explica por que serviços destinados a cuidar melhor do corpo e da mente permanecem em alta no país.

  • Consultório médico
  • Serviços ambulatoriais
  • Fisioterapia
  • Nutrição
  • Venda de planos de saúde
  • Comércio de medicamentos
  • Comércio de artigos de ótica.

4. Produtos/serviços inovadores

Se você já tem uma empresa, sabe bem como a crise gera a necessidade de apertar ainda mais os gastos. Para um empreendedor, não é diferente do que acontece na casa do cidadão comum.

É por essa razão que oferecer produtos e serviços que permitam aumentar a eficiência produtiva e a redução de custos nas empresas são uma sugestão do Sebrae entre os negócios promissores de 2017.

A entidade não lista sugestões, pois a inovação deve partir de você.

5. Serviços de reparação

Esse setor resume bem como ganhar dinheiro na crise. Até 2014, conforme lembra o Sebrae, o país vivia um momento totalmente diferente e houve grande ascensão das classes mais baixas. Isso resultou no maior consumo de eletrônicos, de eletrodomésticos e de automóveis, entre outros bens.

Com a crise batendo na porta do brasileiro, é mais econômico agora reparar os itens que precisam de conserto do que adquirir novos. É aí que cresce a procura por esse tipo de serviço.

  • Reparação e manutenção de veículos usados
  • Manutenção de máquinas e equipamentos
  • Comércio de peças e acessórios para veículos usados.

6. Estética/beleza

A crise até pode deixar o brasileiro menos gastador, mas a vaidade não acaba. E não são apenas as mulheres que gostam de cuidar da beleza, pois o público masculino cada vez mais faz uso de produtos e serviços na área estética. A isso, se soma o fato de atividades ligadas à higiene pessoal estarem em alta, conforme destacou o Sebrae.

  • Cabeleireiros
  • Comércio de cosméticos
  • Comércio de produtos de perfumaria e higiene pessoal.

7. Serviços especializados

O mercado não costuma fechar as portas para quem se especializa. Mesmo na crise, há demandas inadiáveis, para as quais é preciso contar com uma assessoria técnica. Nesses casos, o conhecimento é insubstituível e, por isso, o Sebrae relaciona alguns serviços que seguem em alta mesmo em meio à economia instável.

  • Serviços advocatícios
  • Serviços de engenharia
  • Serviços de comunicação
  • Serviços de gestão empresarial
  • Serviços de apoio administrativo
  • Serviços de contabilidade
  • Serviços domésticos
  • Serviços com foco na 3ª idade.

8. Informática

O mundo é cada vez mais online. Com tantos processos sendo realizados através de computadores, esse equipamento acaba funcionando como o cérebro de muitas empresas. Isso sem falar no seu uso doméstico. Não se engane achando que o celular irá substituir por completo a máquina. Ela continua sendo essencial, assim como a sua manutenção e reparação.

  • Serviços de manutenção e reparação de computadores e equipamentos de informática
  • Produção de softwares
  • Comunicação multimídia.

9. Construção

Enquanto houver espaço, as cidades continuarão crescendo e a construção civil se manterá em alta, movimentando toda uma cadeia ligada direta ou indiretamente às obras. E é preciso lembrar ainda das reformas e serviços de reparação, já que na crise costuma ser mais barato consertar do que buscar algo novo.

  • Comércio de material de construção
  • Manutenção e reparação
  • Pintura
  • Pequenas reformas de imóveis
  • Instalações elétricas
  • Instalações hidráulicas
  • Obras de acabamento
  • Artigos de serralheria
  • Móveis de madeira
  • Manutenção de sistemas de ventilação e refrigeração.

Planeje ganhar dinheiro na crise

Empreender por oportunidade e não por necessidade é o melhor caminho para ter um negócio de sucesso. Isso significa que, mais do que abrir uma empresa porque perdeu lugar no mercado, o ideal é ter uma proposta que atenda a uma demanda identificada.

A lista do Sebrae, apresentada neste artigo, oferece algumas dicas, mas cabe a você tirar qualquer ideia do papel. Para isso, planeje, tenha uma estratégia bem definida, pense nos prós e contras, teste a viabilidade, formalize-se e tenha um contador ao seu lado. Esse é só o início do desafio que o espera.

 

Fonte: Conta Azul

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