Como vender pela internet e ter seu próprio e-commerce

Como vender pela internet? Responder a essa pergunta ainda é um desafio para empresas que não sabem como explorar o imenso potencial de retorno proporcionado pela web. Não é exagero, afinal, pesquisa da empresa de hospedagem de sites GoDaddy, em 2015, apontou que 59% das empresas entrevistadas não tinha um site.

Pode parecer que não, mas uma expressiva fatia do mercado está fora da internet. São negócios que estão deixando de aproveitar as oportunidades de uma modalidade de comércio que só cresce.

Neste artigo, você vai conferir:

  • Por que você precisa vender na internet
  • O que o seu site precisa ter
  • A importância de ser encontrado na internet
  • Como fazer parcerias com grandes redes varejistas
  • Principais pontos de atenção no e-commerce
  • Segurança ajuda a atrair clientes.

Saiba como vender pela internet para crescer

Números do Índice Antecedente de Vendas, apurado pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo, até que estão animados em 2017. O crescimento nas vendas gira em torno de 6% a 7%. No entanto, quando a análise se direciona ao comércio eletrônico, a comparação vira quase covardia, com avanço de 24% ao ano.

Para quem ainda vê tudo isso com desconfiança e não quer saber como vender pela internet, é bom ficar ligado. Varejo físico e online vivem curvas opostas. O primeiro vai da estagnação ao declínio, enquanto assiste consumidores cada vez mais encontrando o que necessitam pelo computador.

Diante de estatísticas sobre o comércio tão contundentes (mais preocupantes ainda para PMEs), ignorar a importância do comércio virtual pode ser um verdadeiro suicídio.

Por outro lado, a boa notícia é que montar e gerenciar uma loja virtual não é nenhum bicho de sete cabeças, embora exija dedicação e disciplina, como todo negócio.

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Monte um site responsivo e com conteúdo

Não basta decidir montar um site e achar que apenas esse esforço será suficiente para tornar sua empresa visível. Na internet, a concorrência é forte, e, na corrida pela conquista do público, aparecer nas primeiras posições da pesquisa do Google é fundamental.

Conquistar posições de destaque no SERP (Search Engine Results Page) deve ser o primeiro objetivo para empresas que exploram o e-commerce. Só assim as pessoas chegarão ao seu site, conhecerão seus produtos ou serviços e fecharão negócios.

Houve um tempo em que se acreditava que sites deveriam priorizar apenas imagens. Nessa época, se pensava que as pessoas não gostavam de ler pelo computador. Tal percepção, com o tempo, revelou-se completamente equivocada. Cada vez mais, os usuários buscam informações sobre o que estão comprando, e isso só é possível se houver conteúdo relevante.

E se o site da sua própria empresa pode ser a fonte de pesquisa, por que deixar para outros a tarefa de informar?

Assim, para que o comércio virtual gere resultados de forma sustentável, a resposta é investir em estratégia de produção de conteúdo continuamente, na forma de artigos, ebooks, vídeos e tutoriais.

Usabilidade e responsividade

Junto ao desenvolvimento de conteúdo relevante, outro aspecto que faz com que um site voltado ao comércio apareça com destaque no Google é o da usabilidade. Dentro desse contexto, surge a necessidade de dar atenção a outro ponto crucial, a responsividade web.

Site responsivo é aquele que se adapta, sem perda nas suas funções, a qualquer dispositivo de acesso à web. Significa que seu site será visualizado e acessado da mesma forma, não importa se a partir de computadores, tablets ou smartphones.

Em resumo, site que não funciona bem, que não se adapta a todos os dispositivos e que não apresenta conteúdo tende a ser engolido. No e-commerce, deixar de observar esses requisitos é dar um tiro no pé.

Apresente informações 100% verdadeiras

Na internet, assim como na vida real, existem os bons profissionais e aqueles não tão bons. O tipo de discurso que você adota ao criar textos e descrições para seus produtos e serviços diz muito sobre sua postura profissional.

Se um site de e-commerce apresenta informações técnicas, características de um produto ou como um serviço é realizado, acaba por transparecer mais seriedade.

Por outro lado, se ao anunciar ou criar conteúdo o apelo é sensacionalista, prometendo soluções imediatas para problemas complexos ou divulgando números fantásticos, a reação do público não será tão positiva.

Quem nunca viu um anúncio do tipo que promete a captação de 250 mil seguidores no Instagram rápida e sem esforço? Pois é esse o tom que deve ser evitado.

O que todo e-commerce de sucesso faz é atrair clientes dentro do que se chama de jornada do comprador. O termo é alusivo ao percurso que todos nós trilhamos antes de chegar a um determinado produto ou serviço a ser adquirido. Dentro dele, a informação verdadeira e relevante tem papel fundamental.

Qualquer coisa que prometa soluções fora disso, ou com garantias de resultados instantâneos, deve ser vista com bastante reserva. Nada garante mais o sucesso do que cumprir o prometido.

Marketplace pode ser um pontapé inicial

Como todo negócio, um e-commerce também exige um certo investimento para gerar retorno. Para quem está começando do zero e não tem tantos recursos para investir em sites mais elaborados e com conteúdo relevante, uma solução econômica é partir para os marketplaces.

Se uma loja virtual tem como similar no mundo real a loja física, um marketplace pode ser comparado a um shopping center virtual. São sites chancelados por grandes redes de lojas, onde pequenas lojas online têm seus espaços, mediante comissões previamente estipuladas.

Assim, criam-se oportunidades para todos. As grandes redes varejistas podem aumentar receitas com as parcerias, enquanto os pequenos negócios tiram proveito da grande procura que essas redes registram na busca orgânica. Seria uma espécie de atalho, para quem não tem tantos recursos para investir em um site próprio.

Entre as diversas redes que contam com marketplaces, estão a FNAC, Mercado Livre, Ponto Frio, Shoptime e Submarino. Escolha a que tiver mais afinidade com o seu negócio, confira as taxas praticadas e aproveite as vantagens dessa modalidade de comércio eletrônico.

Ofereça meios para o cliente se expressar e ser ressarcido

Um e-commerce que gera resultados é aquele que oferece soluções para as pessoas. Em um cenário onde importa saber o que vender na internet, mas também como vender, o atendimento é surpreendentemente ignorado.

De acordo com o portal da ABComm, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico,  apenas 2% dos e-commerces, no Brasil, realizam atendimento full time, ou seja, em tempo integral.

Essa é uma falha grave, já que cliente mal atendido não apenas deixa de comprar. Dificilmente alguém volta a fazer negócios com uma empresa que não atende suas expectativas. E, pior, ao invés de fidelizar um cliente e torná-lo um evangelizador da empresa, o mau atendimento cria um detrator.

Basta uma consulta ao site Reclame Aqui, para saber como o atendimento deficiente impacta na reputação, e, consequentemente, nas vendas.

Não se pode desconsiderar que, na internet, tudo está à distância de um clique. Se um potencial cliente acessa um site não encontra nele o que procura, o Google estará lá, pronto para fazer uma nova busca e oferecer uma solução.

Deixar o cliente à vontade, tratá-lo de forma cordial, sempre educada e na hora em que ele fizer contato é mais do que evitar aborrecimentos. É um passo à frente em relação a concorrentes que negligenciam isso.

E como vimos pelos números, tem muita gente deixando de lado esse aspecto importantíssimo dos negócios.

Devoluções e trocas são pontos críticos

Garantir uma logística eficaz para a troca ou devolução de produtos avariados é igualmente importante. Se a falta de meios de comunicação já é um foco iminente de insatisfação, não dispor desse sistema pode causar terríveis consequências, entre elas processos judiciais e ações em órgãos de defesa do consumidor.

Mas não é motivado pela ameaça judicial que um e-commerce deve pensar sua política de trocas. O foco deve ser sempre na satisfação do cliente, que é naturalmente suscetível aos problemas que possam ser gerados por produtos vendidos com defeito.

Reclamações devem ser vistas como oportunidades para conquistar as pessoas. Isso acontece quando elas são ouvidas com toda a atenção e são respondidas de forma gentil e tranquila.

Ressarcir eventuais transtornos e prejuízos, quando cabe, é também uma forma de reconquistar clientes insatisfeitos.

Destaque a segurança do site com blindagem web

Uma pesquisa da ClearSale, feita em 2014, apontou que uma em cada seis pessoas entrevistadas não compram pela internet por não se sentirem seguras. Elas têm receio de ser vítimas de fraudadores, já que não ficam à vontade ao digitar números de cartões de crédito ou ao gerar boletos de pagamento.

Para que o cliente acesse um e-commerce e sinta que sua compra será protegida, é imprescindível contar com recursos que protejam todo o processo. Essa percepção de que o site é seguro garante a continuidade da compra, evita abandono de carrinho e faz com que as pessoas voltem a comprar.

A melhor maneira de tornar um e-commerce seguro é a blindagem por meio de selos de segurança. Com eles, o site estará protegido de ameaças virtuais. E essa será uma garantia para o cliente e para o negócio, que estará menos exposto a possíveis desvios causados por agentes maliciosos.

Alguns dos principais são:

Além dos selos de segurança, contar com o suporte de TI profissional também ajuda a manter as operações livres de riscos. Não menos importante, esse é um apoio para eventuais problemas com servidores ou falhas no sistema.

Ofereça opções mistas de compra

Um relatório da Rock Content de março de 2017 apresentou um quadro geral do e-commerce ao longo do ano. Entre os números divulgados, chama a atenção que a principal razão para as pessoas deixarem de comprar na internet é a indisponibilidade de experimentar o produto antes.

Como vender pela internet não significa, necessariamente, excluir a experiência real, é interessante para o cliente, caso prefira, contar com a opção de experimentar o produto em uma unidade física.

No processo de compra, ele pode ser orientado, ao final, a se dirigir a uma unidade da empresa, para então experimentar o produto em questão.

Essa alternativa é válida principalmente para quem vende vestuário, calçados, eletrônicos ou brinquedos, mas pode ser aplicada a quase todo tipo de produto e até para alguns serviços. Basta ser criativo e focar no cliente, que sempre haverá um jeito de facilitar a experiência de compra.

Tenha atenção aos custos com frete

A pesquisa da Rock Content também dedicou atenção especial a um problema que todo e-commerce enfrenta, e que é,  sem exagero,um pesadelo para empresas de todos os portes: o abandono de carrinho.

Os números são claros em revelar a principal causa de abandono de compras no meio do processo. O frete caro é o maior vilão para os clientes que compram pela internet. Para, 73,8% das pessoas entrevistadas, o custo do frete é o motivo para desistir de comprar.

Para que o abandono de carrinho seja minimizado, o ideal é que o custo com o frete seja exposto antes mesmo da escolha do produto. Se junto ao seu preço o valor do frete já estiver informado, melhor ainda.

Mas o ideal mesmo é reduzir os custos, o que pode ser feito mediante compras de um ou mais artigos, ou oferecimento de envio grátis, dependendo da região onde será feita a entrega. Eliminar o frete também é possível para compras a partir de um valor, já que um volume maior de vendas pode significar a supressão do custo com o envio das mercadorias.

Diversifique as opções de pagamento

Outra forma de garantir o sucesso de um site voltado para o e-commerce é oferecendo alternativas para pagamento. Mas atenção: para a empresa, quanto mais opções de pagamento, mais complexas serão as rotinas de contas a pagar. Isso porque sobre toda transação comercial incidem tributos, que devem ser pagos nos prazos e na forma determinada por lei.

Uma vez estruturada a parte de fluxo de caixa e de estoque, que devem estar relacionadas às formas de pagamento, é possível conquistar e reter clientes em volumes maiores e de forma mais sustentável.

Nesse sentido, contar com uma estrutura de backoffice que gerencie o negócio efetivamente é igualmente importante.

Saber como vender pela internet não é o bastante, já que toda empresa, ao vender, desencadeia uma série de processos. Tendo atenção a todas as etapas e mantendo o controle, o resultado não pode ser outro que não seja crescimento.

Fonte: Blog Conta Azul

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